sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Soluço




O soluço é um fenômeno reflexo que se manifesta por contração espasmódica e involuntária do diafragma, prosseguida de movimento de distensão e de relaxamento, através do qual o pouco ar que a contração forçara a entrar no estômago é expulso com um ruído característico. Costuma ocorrer geralmente após a ingestão de líquido ou sólido. Geralmente é benigno e auto-limitado, mas pode ser sintoma de uma doença crônica e necessitar de tratamento. Apesar de relatos anedóticos, o soluço em si não é fatal.



O soluço benigno que geralmente sofremos, pode ser resolvido com a interrupção do ciclo respiratório segurando por alguns segundos a respiração. Fazendo isto, o diafragma será forçado a voltar a funcionar juntamente com a respiração e o soluço passa, mas pode continuar a ocorrer em alguns casos.




Soluços não são exclusivos dos seres humanos, mas partilhados com outros mamíferos. Há uma zona do tronco cerebral que se estimulada induz soluços em gatos. Esta zona do cérebro é responsável pelo controlo involuntário da respiração. A localização destes nervos permanece constante desde a aparecimento dos peixes. Fósseis de ostracodermes, com 400 milhões de anos, mostram que os nervos que controlam a respiração partem do tronco cerebral. Embora em peixes o impulso eléctrico destes nervos não precisa de percorrer grandes distâncias para controlar a respiração em mamíferos a distância percorrida é bastante maior. Qualquer impedimento no caminho do nervo pode causar um espasmo. Além da contracção do diafragma, um soluço envolve vários músculos da parede corporal, pescoço e garganta. Uma rápida inspiração é seguida, 35 ms depois, pelo fecho da glote, o que produz o som do soluço. Girinos usam tanto guelras como pulmões para respirar e possuem um conjunto de nervos que produzem o mesmo padrão de contracções musculares quando respiram pela guelras. Nessa altura, a entrada de água nos pulmões é impedida pelo fecho da glote, logo após uma inspiração. Se for dado dióxido de carbono a girinos ou se a sua parede corporal for esticada, como quando uma pessoa respira para dentro de um saco, ou quando inspira fundo e sustém a respiração, respectivamente.





 Causas

Os soluços podem ser causados por muitas disfunções dos sistemas nervosos central e periférico. Soluços geralmente ocorrem após a ingestão de bebidas alcoólicas ou carbonadas. Soluços persistentes ou incessantes podem ser causados por qualquer condição que irrite ou afete os nervos relevantes. Há suspeitas de que a quimioterapia - que utiliza uma grande quantidade de drogas diferentes - cause soluços, apesar de certos estudos não traçarem nenhuma relação entre as duas coisas.



Lista de algumas possíveis causas para o soluço:



Bebidas carbonadas

Falta de água

Comer muito rápido

Ficar com fome por certo período de tempo

Tomar uma bebida gelada enquanto comendo uma refeição muito quente

Comer pratos muito quentes ou picantes

Rir muito

Redução da temperatura corporal

Tossir

Bebidas alcoólicas em excesso

Chorar compulsivamente (o "soluçar" do choro permite que o ar entre no estômago)

Fumar, em certas situações onde possa ocorrer inalação anormal

Falar durante muito tempo

Falta de vitaminas

Laringite

Refluxo gástrico

Sensação de alimento no esôfago

Irritação do tímpano

Quimioterapia

Anestesia geral

Cirurgia

Tumor

Infecções

Diabetes

Levantar-se muito rapidamente

Vomitar

Falta de ar

 Soluções

Dentre as soluções possíveis temos:



Beber Água

Manobra de Valsalva por alguns minutos (aumentar a pressão intra-abdominal);

Force um arroto - se o soluço for causado por excesso de ar, o arroto deve resolver o problema;

Respire em um saco de papel por alguns minutos;

Efetue gargarejos com água fria (e não gelada);

Tome alguns goles de água fria (e não gelada);

Peça a ajuda de alguém para tampar-lhe completamente os ouvidos enquanto bebe um copo de água fria com a respiração presa;

Permaneça deitado de bruços por algum tempo, esta posição força mais o diafragma fazendo com que ele retorne ao estado normal;

Prenda a respiração por alguns segundos;

Injeção de adrenalina;

Susto;

Ingerir meio copo de leite sem açúcar, espesso e gelado.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


O que é Câncer de Mama?




O câncer de mama propriamente dito é um tumor maligno. Isso quer dizer que o câncer de mama é originado por uma multiplicação exagerada e desordenada de células, que formam um tumor. O tumor é chamado de maligno quando suas células tem a capacidade de originar metástases, ou seja, invadir outras células sadias à sua volta. Se estas células chamadas malignas caírem na circulação sangüínea, podem chegar a outras partes do corpo, invadindo outras células sadias e originando novos tumores.



Já os tumores chamados benignos não possuem essa capacidade. Eles possuem um crescimento mais lento, não ultrapassando um certo tamanho, além de não se espalharem por outros órgãos. Também são comuns na região das mamas. Inclusive, a maioria dos nódulos que aparecem nessa região são tumores benignos, como os cistos e os fibroadenomas, por exemplo. Os cistos são nódulos dolorosos e aumentam antes da menstruação. Os fibroadenomas não se transformam em câncer, e, se necessário, podem ser facilmente retirados através de uma pequena cirurgia, geralmente feita com anestesia local. Os tumores benignos não se transformam em câncer.



A grande preocupação, portanto, é com os tumores malignos, como o câncer de mama, que crescem rapidamente e sem dor. Devem ser diagnosticados o mais rápido possível para evitar a perda da mama ou mesmo lesões maiores.







Como é feito o diagnóstico do Câncer de Mama?

O melhor meio para se diagnosticar o câncer de mama é a mamografia, que é capaz de detectar o tumor antes mesmo que ele se torne palpável. Quando o diagnóstico é feito dessa forma, ainda no início da formação do tumor, as chances de cura se tornam muito maiores, descartando a necessidade de retirada da mama para o tratamento. Apesar de ser um método eficaz, a mamografia não descarta o auto-exame e o exame feito pelo ginecologista ou mastologista, já que alguns nódulos, apesar de palpáveis, não são detectados pela mamografia.



A mamografia é um exame simples, com aparelhos de Raio X especialmente desenvolvidos para isso, onde a mulher coloca os seios entre duas placas de acrílico, que irão comprimir um pouco a mama. A compressão da mama é requisito essencial para o sucesso do exame, portanto, deve-se evitar o período anterior ao da menstruação, quando as mamas ficam um pouco doloridas, o que causará um certo incômodo na hora do exame. Recomenda-se que ele seja feito aproximadamente uma semana após o período menstrual. A título preventivo, esse exame deverá ser feito anualmente a partir dos 50 anos, ou, se houver casos na família, desde os 40 anos de idade. O exame não é prejudicial à saúde, sendo que a radiação recebida é pouco maior do que a de uma radiografia dos pulmões.



O auto-exame é um método de diagnóstico onde a própria mulher faz um exame visual e de palpação na mama em frente a um espelho. Este exame deve ser feito aproximadamente sete dias após cada menstruação ou, se a mulher não menstrua mais, pelo menos uma vez por mês em qualquer época.



A cada seis meses, a mulher deve se submeter a um exame de rotina com o ginecologista, que se tiver alguma dúvida ou suspeita, deverá encaminhá-la ao mastologista, que é um médico especializado em doenças das mamas.



Qualquer suspeita deverá ser verificada. Se um dos exames anteriores for suspeito, será preciso efetuar uma biópsia para confirmar ou não o diagnóstico. Este exame consiste numa pequena cirurgia destinada a retirar um pedaço do nódulo suspeito, ou mesmo o nódulo inteiro, para que este seja analisado. Conforme o caso, isso pode ser feito através de agulhas.



Quais são os tipos de tratamento do Câncer de Mama?


A cirurgia para o tratamento do câncer de mama pode ser conservadora ou radical. Será conservadora quando retira apenas uma parte da mama (quadrantectomia), e será radical quando retira toda a mama. O tipo de cirurgia varia de caso para caso. No caso da retirada parcial, a cirurgia deverá ser complementada pela radioterapia.



A radioterapia é um tratamento à base de aplicação de radiação direcionada ao tumor ou ao local deste e tem por objetivo, se antes da operação, reduzir o tamanho do tumor, e se após, evitar a volta da doença. A radiação bloqueia o crescimento das células, e deve ser utilizada apenas na área afetada, evitando atingir o tecido normal. As aplicações duram cerca de 15 minutos e devem ser feitas diariamente, variando de 25 a 30 aplicações. O tratamento não apresenta complicações. O local das aplicações adquire uma coloração parecida com a de uma queimadura de sol.



Outro tratamento utilizado nos casos de câncer é a quimioterapia. A quimioterapia é o uso de medicamentos extremamente potentes no tratamento do câncer. Também é usado para completar a cirurgia, podendo começar antes ou após a operação. Ao contrário da cirurgia e da radioterapia que têm efeito local, a quimioterapia age em todo o corpo, visando evitar a volta do tumor e o aparecimento em outros órgãos. A quimioterapia age sobre as células tem um crescimento e multiplicação acelerados, como as do câncer. Acontece que existem outras células do corpo que possuem estas mesmas características, causando os famosos efeitos colaterais, tais como anemia e diminuição da resistência a infecções causadas pela ação nas células produtoras dos glóbulos sangüíneos vermelhos e brancos, queda de pêlos e cabelos devido à ação nas células do folículo piloso, náuseas, vômitos e diarréia, em decorrência da ação nas células do aparelho digestivo, além da dificuldade de engravidar e parada da menstruação, já que as células do sistema reprodutor também são afetadas. O tratamento normalmente é feito com soro pela via endovenosa. Na maioria das vezes, o tratamento dispensa a internação. Primeiramente, o paciente faz uma consulta médica de rotina e, se estiver tudo normal, recebe o soro durante algumas horas e está liberado para voltar para casa.



Em alguns casos, outro procedimento que pode ser útil é a hormonioterapia. Durante muitos anos acreditou-se que o surgimento do câncer de mama tivesse íntima relação com os hormônios femininos, em especial os estrogênios. Hoje sabe-se que nem sempre isso ocorre. Por isso é feito um exame para averiguar a utilidade ou não desse tratamento. O exame consiste na medição na dosagem dos receptores de estrogênios das células do tumor. De acordo com o resultado avalia-se a necessidade ou não da hormonioterapia, que consiste na ingestão de um a dois comprimidos por dia durante não menos que dois anos.



 
 

 
 

 
 

 
HEMORROIDAS



Hemorróidas são dilatações varicosas ou varizes no anus, as hemorróidas podem ser internas e externas, a perda de sangue vermelho vivo e o sintoma mais freqüente. A dor e menos freqüente e pode indicar associação com fissura anal.




Causas Não se tem uma causa específica. Os pacientes geralmente referem ter intestino preso, hábitos sedentários (sentar em frente ao computador por horas, leitura de jornais e revistas no banheiro ) sedentarismo ( falta de exercício físico), ou o excesso de atividade física associada principalmente ao aumento da massa muscular, obesidade e alimentação pobre em fibras.



Diagnostico Devera o paciente ser examinado por medico especialista em doenças anais que só pela visualização já detecta as hemorróidas como veias dilatadas no anus e se necessário realizara um exame endoscópico no consultório.



Tratamento cirúrgico Laser de CO2 é indicado para a retirada de fissura, fistulas, condilomas e hemorróidas. Esse laser atua vaporizando os tecidos e por ser absorvido pela água tem uma penetração mínima nos mesmos resultando em menos dor no pós-operatório e cicatrização mais rápida, realizado no centro cirúrgico devidamente equipado, anestesia é local c/ sedação, alta algumas horas após a cirurgia.



Comentário Estou usando o Laser para o tratamento das hemorróidas já há dois anos com resultados muito bons. Gostaria de lembrar que não há procedimento cirúrgico indolor que se preste a tratar as hemorróidas. O medico devera ser claro com o seu paciente neste sentido. Pude comprovar nos meus pacientes operados com o laser menos dor e tempo de cicatrização menor em relação a técnica tradicional.



Tratamento Clinico A correção de hábitos sedentários referidos acima, a perda de peso através de dieta e exercício físico e a reeducação alimentar voltada principalmente para a ingestão de fibras são de grande importância tanto na prevenção quanto para o tratamento clinico das hemorróidas.



Laser de Helio-Neonio Tenho usado esse laser para o tratamento clinico das hemorróidas internas iniciais. O laser de Helio-Neonio tem uma ação antiflamatoria por absorver o edema intersticial e uma ação analgésica local, melhorando a dor. Fazemos 1 aplicação local de 15 minutos uma vez por semana durante 4 a 5 semanas.



Ligadura elástica das hemorróidas iniciais Consiste em apreender a hemorróida com uma pinça apropriada e colocar um pequeno anel de borracha em sua base. O procedimento e feito no consultório com bons resultados.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

GONORRÉIA



"Gonorréia, também conhecida como blenorragia ou esquentamento, é uma doença sexualmente transmissível (DST) comum. A doença pode afetar todas as partes do corpo embora apareça primeiramente nas áreas genitais."

Como acontece?

A gonorréia é causada por bactéria e é altamente contagiosa. A bactéria pode entrar no corpo através de qualquer abertura corporal (vagina, boca, reto).

Ela é na maioria das vezes transmitida através da relação sexual. Nos homens, a infecção normalmente começa na uretra (o canal por onde passa a urina). Nas mulheres, a bactéria normalmente infecta primeiramente o colo do útero. A bactéria pode infectar a garganta e o reto após sexo oral e anal.

Um bebê, cuja mãe tenha gonorréia, pode ter seus olhos infectados durante o nascimento ao passar pelo canal vaginal.

Quais são os sintomas?

Você pode ter gonorréia sem ter nenhum sintoma evidente. Quando os sintomas existem, normalmente aparecem entre 2 e 10 dias após a infecção. Eles podem incluir:

- Sensação de queimação ou dor ao urinar
- Vontade freqüente de urinar
- Corrimento turvo e denso do pênis
- Corrimento vaginal turvo, amarelo com odor desagradável
- Dor de estômago (nas mulheres)
- Sangramento menstrual anormal
- Ânus ou reto inflamados (após relação sexual anal)
- Inflamação de garganta (após relação sexual oral)
- Dor no escroto ou testículos.

Se um bebê pegar gonorréia durante o nascimento, um ou ambos os seus olhos ficarão fortemente inflamados.

Como é diagnosticada?

Muitas disfunções e doenças sexualmente transmissíveis podem causar sintomas similares aos da gonorréia. Para confirmar se tem gonorréia, seu médico examinará uma amostra do corrimento da uretra do pênis ou do colo do útero. A urina também pode ser testada com um novo exame chamado LCR.

Como é tratada?

A gonorréia é tratada através de antibióticos, ministrados tanto por via oral quanto por injeções. Devido ao fato de muitas pessoas com gonorréia terem chlamidya (outra doença sexualmente transmissível), talvez deva usar mais de um remédio para curar ambas as doenças. Diga ao médico se é alérgico a penicilina.

Quanto tempo apresenta sintomas?

Os sintomas dependem de há quanto tempo tem a doença, há quanto tempo a infecção foi transmitida e se já teve a doença anteriormente.

Nos homens, se somente a uretra foi infectada, a gonorréia desaparecerá cerca de dois dias após o início do tratamento. No entanto, ainda que os efeitos tenham cessado, a medicação oral deverá ser tomada durante todo o tempo prescrito. Sem tratamento, a uretra pode apresentar cicatrizes acarretando em incapacidade de urinar normalmente ou esterilidade (incapacidade de conceber filhos).

Nas mulheres, se somente o colo do útero for infectado, a gonorréia desaparecerá cerca de dois dias após iniciado o tratamento. No entanto, ainda que os sintomas tenham cessado, a medicação oral deverá ser tomada durante todo o tempo prescrito. Sem tratamento, a bactéria pode se espalhar pelo útero, ovários e trompas de falópio, causando possivelmente esterilidade e doenças pélvicas inflamatórias (infecção nas trompas) e risco de gravidez tubária. Se a bactéria entrar na corrente sangüínea, multiplicar-se e espalhar-se, a gonorréia também pode causar artrite, febre, meningite e morte.

Que cuidados devem ser tomados?

Faça retorno médico em 1 ou 2 semanas, para ter certeza de que a bactéria causadora da gonorréia desapareceu. Alguns cuidados imprescindíveis:

- Tome a medicação durante todo o tempo prescrito, ainda que os sintomas tenham cessado antes de ter acabado a medicação.
- Pare de ter relações sexuais até que seu médico diga que não há mais evidências da doença.

Como prevenir a Gonorréia e as suas complicações

É importante dizer ao(s) seu(s) parceiro(s) sexual que ele(s) está(ão) exposto(s) à gonorréia. Outros cuidados:

- Diminuir o risco de infecção, usando sempre preservativos durante relação sexual.
- Não compartilhar toalhas ou objetos pessoais íntimos que podem conter bactéria

Ainda que você não tenha sintomas, mas tenha tido alguma relação sexual sem proteção (sem preservativo), procure seu médico ou clínica para checar gonorréia ou outras DSTs.