sábado, 3 de julho de 2010

Comentário sobre radioterapia

O emprego das radiações ionizantes em Radioterapia visa à destruição de células indesejáveis, mas comumente células tumorais, que, por algum motivo, aparecem no organismo e aí começam a multiplicar-se.
Se as células tumorais ou as células que queremos destruir estivessem completamente isoladas no organismo, de tal maneira que, ao irradiá-las, não houvesse risco de que as radiações atingissem outros tecidos que queremos conservar, as técnicas radioterápicas seriam extremamente simples.
Entretanto, isto não acontece. As células tumorais estão sempre cercadas ou completamente envoltas por tecidos sadios, que não podem ser lesados, pois, isto trará conseqüências nocivas ao organismo, podendo levar o paciente que está em tratamento inclusive à morte. Freqüentemente, as células tumorais se infiltram nos tecidos sadios, o que agrava o problema de destrui-las. Em alguns casos, as células tumorais se espalham pelo organismo através da corrente sangüínea e dos condutos linfáticos, constituindo as chamadas metástases à distância, o que muitas vezes torna o tratamento radioterápico totalmente ineficaz, quando mal indicado.
Outra dificuldade é que cada tipo de célula tumoral reage de forma diferente à radiação.
Enquanto, certos tipos de tumores são muitos sensíveis à radioterapia, outros, para que fossem destruídos pelas radiações, teriam que receber doses tão elevadas que, certamente, levariam à destruição dos tecidos normais circunvizinhos ao tumor, o que provocaria seqüelas ao paciente.
Através da utilização de técnicas radioterápicas adequadas procura-se contornar ou mesmo eliminar estes problemas. Para que se possa compreender o funcionamento do serviço de radioterapia e a diversidade de equipamento nele empregado, é necessário que se tenha noções dessas técnicas.

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